Hordas de milicianos do Talibã estão fazendo sexo com cadáveres depois de irem de porta em porta atrás de escravas sexuais, afirmou uma mulher que conseguiu fugir do Afeganistão.
A ex-policial afegã, identificado apenas como Muskan, disse que os extremistas “não se importam se a pessoa está viva ou morta”.
Muskan fugiu para a Índia enquanto o Talibã assumia o controle do país dilacerado pela guerra, temendo por sua vida.
Ela disse à emissora News18 que fundamentalistas capturaram mulheres da sua família ou atiraram nelas.
“Quando estávamos lá, recebemos vários avisos. Se você vai trabalhar, está sob ameaça, sua família está sob ameaça. Após um aviso, eles parariam de dar qualquer aviso. Eles estupram cadáveres também. Eles não se importam se a pessoa está viva ou morta. Você pode imaginar isso?”, disse a afegão à TV indiana.
Mulheres e meninas são consideradas algumas das pessoas em maior risco sob o novo regime do Talibã, apesar do discurso de “modernização” adotado pelo regime fundamentalista, que chegou a afirmar as conquistas femininas nas duas últimas duas décadas seriam respeitadas, dentro dos limites do Corão, o livro sagrado do islamismo.
Porém, segundo relatos, a realidade tem sido bem diferente. O Talibã está trazendo de volta seus hábitos vis em meio a relatos de que estão forçando casamentos e exigindo listas de mulheres e meninas.
Os senhores da guerra do Talibã veem as mulheres solteiras ou viúvas e adolescentes, dos 12 aos 45 anos, como “qhanimat”, espólios de guerra a serem divididos entre seus combatentes. Meninas estariam sendo apreendidas para serem transformadas em escravas sexuais.