A Justiça da Itália solicitou, nesta terça-feira (04), que o ex-jogador Robinho seja extraditado para o país. O pedido prevê que o ex-atleta cumpra a pena de nove anos a que foi condenado, já em última instância, pelo estupro de uma mulher albanesa, ocorrido no ano de 2013. A solicitação italiana, no entanto, dificilmente será cumprida, pois o Brasil não extradita seus cidadãos. Porém, de acordo com o especialista em processo penal Leonardo Pantaleão, Robinho pode ser preso no Brasil.
“A Constituição proíbe a extradição de brasileiros natos. Mas isso não significa que ele vá ficar impune. Se o STJ validar a sentença estrangeira, ele pode cumprir a pena num presídio federal aqui no Brasil”, disse Pantaleão, que é mestre em Direito das Relações Sociais pela PUC de São Paulo.
Relembre o caso
O estupro aconteceu em 2013, em uma boate na Itália. Na época, Robinho atuava pelo Milan. O ex-jogador, junto com outros seis homens, abusou sexualmente de uma mulher albanesa.
Em 2017, Robinho foi condenado pela Justiça italiana em primeira instância. Já em dezembro de 2020, veio a condenação em segunda instância. A juíza responsável pelo julgamento à época considerou que a vítima “foi humilhada e usada pelo jogador e seus amigos para satisfazer seus instintos sexuais”. Com informações do Esporte IG





