Governo Bolsonaro discute prorrogar auxílio emergencial

O governo Bolsonaro juntamente com lideranças da Câmara dos Deputados já discutem a eventual prorrogação do auxílio emergencial. As tratativas ocorrem em meio a dificuldades de o Executivo Federal encontrar uma solução orçamentária para criar o programa social substituto do Bolsa Família, o Auxílio Brasil.

Diante do impacto fiscal e de preocupações com a reação do mercado, a discussão tem sido feita de forma reservada por autoridades da cúpula do Congresso e acompanhada por técnicos do Ministério da Economia, de acordo com fontes do governo e do Congresso.

Nesta terça-feira, em discurso em evento na Bahia, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o Brasil é um país rico e pode atender “os mais necessitados por mais algum tempo”, em uma indicação de que o governo pode estender, mais uma vez, o auxílio emergencial que vem sendo pago desde o surgimento da pandemia de covid-19.

“Temos de trabalhar, sim, para atender a esses que ainda não retornaram ao mercado de trabalho. O Brasil é grande, é próspero, temos um país rico e podemos atender aos mais necessitados por mais algum tempo e pedimos a Deus que a pandemia se vá logo embora e todos nós possamos voltar à normalidade”, disse ele.

O atual auxílio emergencial, que paga entre 150 a 375 reais por mês a beneficiários do Bolsa Família e outros vulneráveis, tem a última parcela prevista para o mês de outubro.

No final de julho, Bolsonaro já havia aventado a possibilidade de prorrogar o auxílio se a pandemia de covid-19 persistisse em 2022.

Com informações da Exame