Os americanos relembram neste domingo, o 11 de setembro com momentos de silêncio, leitura dos nomes das vítimas, trabalho voluntário e outras homenagens 21 anos após o ataque terrorista mais mortífero em solo americano.
Segundo informações da Gazeta Brasil, os parentes e dignitários das vítimas se reunirão neste domingo nos locais onde os jatos sequestrados caíram em 11 de setembro de 2001 – o World Trade Center em Nova York, o Pentágono e um campo na Pensilvânia.
Outras comunidades ao redor do país estão marcando o dia com vigílias à luz de velas, cultos inter-religiosos e outras comemorações. Alguns americanos estão participando de projetos voluntários em um dia que é reconhecido pelo governo federal como Dia do Patriota e Dia Nacional de Serviço e Lembrança.
As observâncias seguem um aniversário marcante no ano passado. Aconteceu semanas após o fim caótico e humilhante da guerra no Afeganistão que os EUA lançaram em resposta aos ataques.
Mas se este 11 de setembro pode ser menos um ponto de inflexão, continua sendo um ponto de reflexão sobre o ataque que matou cerca de 3.000 pessoas, estimulou uma “guerra ao terror” dos EUA em todo o mundo e reconfigurou a política de segurança nacional.
Também despertou – por um tempo – um sentimento de orgulho nacional e unidade para muitos, enquanto submeteu os americanos muçulmanos a anos de suspeita e intolerância e gerou debate sobre o equilíbrio entre segurança e liberdades civis. De maneiras sutis e claras, as consequências do 11 de setembro repercutem na política e na vida pública americanas até hoje.
E os ataques lançaram uma longa sombra na vida pessoal de milhares de pessoas que sobreviveram, responderam ou perderam entes queridos, amigos e colegas.