Tensão em Israel: Itamaraty em contato com 90 brasileiros em zonas de risco

Foto de Mike van Schoonderwalt no Pexels
Foto de Mike van Schoonderwalt no Pexels

Em meio à crescente tensão no Oriente Médio, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil (Itamaraty) divulgou, neste sábado (7/10), que está em contato direto com 90 brasileiros que residem nas regiões afetadas pelo conflito entre Israel e Palestina. O confronto, que teve início após um ataque surpresa do grupo terrorista Hamas ao território israelense, colocou em alerta a comunidade brasileira na região.

De acordo com dados do Itamaraty, há aproximadamente 14 mil brasileiros vivendo em Israel e outros 6 mil na Palestina. A preocupação com a segurança desses cidadãos aumentou significativamente após os recentes acontecimentos.

O governo brasileiro, por meio do Itamaraty, condenou veementemente o ataque e expressou profunda preocupação com a escalada da violência. As estatísticas mais recentes apontam para um saldo trágico: pelo menos 382 mortos e cerca de 1,6 mil feridos em decorrência dos confrontos.

Na manhã deste sábado, Israel sofreu um dos maiores ataques de sua história, com bombardeios e invasões terrestres. O grupo Hamas, responsável pelo ataque, não apenas reivindicou a autoria, mas também anunciou que este seria o início de uma grande operação. Mohammad Deif, um comandante do Hamas, declarou: “Este é o dia da maior batalha para acabar com a última ocupação”.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em resposta, convocou reservistas do exército e fez um pronunciamento contundente à nação. “Nós estamos em guerra. Vamos lutar com um poder que o inimigo ainda não conhece”, afirmou. Relatos indicam que, até o início da manhã, aproximadamente 2,2 mil foguetes foram lançados em direção a Israel.

A situação permanece volátil, e as autoridades brasileiras estão em alerta máximo para garantir a segurança e o bem-estar dos cidadãos brasileiros na região. O Itamaraty reforça a necessidade de cautela e pede que os brasileiros residentes nas áreas de conflito mantenham contato com as representações consulares.