Amazonas recebe 689 doses da vacina contra a varíola dos macacos; veja quem poderá se imunizar

foto: Roberto Carlos

O Amazonas recebeu, nesta terça-feira (14), 689 doses da vacina contra Mpox. A vacina será aplicada em grupos de risco para as formas graves da doença, como pessoas que vivem com HIV/Aids e profissionais de laboratórios que atuam em locais de exposição ao vírus, conforme orientação do Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde.

Campanha de vacinação

Em Manaus, a campanha de vacinação contra Mpox será realizada no Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie), localizado nas dependências da Fundação de Medicina Tropical – Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD), em data ainda a ser divulgada. A vacinação será realizada por meio de agendamento na sede do Crie, mediante encaminhamento médico que comprove a pessoa como contemplada do público da campanha.

O esquema de vacinação contra Mpox tem indicação de duas doses por pessoa, segundo a gerente de Imunização do Amazonas, Angela Desirée. “São pessoas com imunidade baixa e, boa parte delas, já tem algum atendimento no Crie. Quem já foi diagnosticado com Mpox ou apresentar lesão suspeita no momento da vacinação não deverá receber a dose”, afirma a gerente.

Público da vacinação contra Mpox

A população-alvo para a vacinação segue as seguintes recomendações:

Vacinação pré-exposição

– Pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA), com 18 anos ou mais, com status imunológico identificado pela contagem de linfócitos T CD4 inferior a 200 células nos últimos seis meses (condição que deixa o sistema imune menos capaz de combater determinadas infecções).

– Profissionais de laboratório que trabalham diretamente com Orthopoxvírus (a família do vírus da Mpox) em laboratórios com nível de biossegurança 3 (NB-3), de 18 a 49 anos de idade.

Vacinação pós-exposição

Pessoas, com idade entre 18 e 49 anos, que tiveram contato direto com fluidos e secreções corporais de pessoas suspeitas, prováveis ou confirmadas para Mpox, cuja exposição seja classificada como de alto ou médio risco, conforme orientações do Ministério da Saúde.

Com informações da assessoria