
Uma operação da Polícia Federal, batizada de Galho Fraco, ampliou a investigação sobre o uso de verbas destinadas às cotas parlamentares para desvio de recursos públicos. Deflagrada nesta sexta-feira, a ação envolve sete mandados de busca e apreensão autorizados pelo Supremo Tribunal Federal e tem desdobramento no Distrito Federal e no Rio de Janeiro.
Operação Galho Fraco: objetivos e mandados
A PF busca esclarecer supostos mecanismos de desvio envolvendo recursos de cotas parlamentares, com participação de agentes políticos, servidores comissionados e terceiros. A ação é um desdobramento de investigações iniciadas em dezembro de 2024 e aponta para crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Alvos e declarações públicas
Entre os alvos está o deputado Carlos Jordy (PL-RJ), que divulgou nas redes sociais que houve nova busca em sua residência e afirmou que a ação é perseguição. Ele mencionou uma empresa de aluguel de carros que, segundo suas declarações, funciona desde o início de seu primeiro mandato. Jordy também mencionou o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), cuja assessoria ainda não informou posicionamento oficial.
Contexto institucional e próximos passos
O caso coloca em debate a transparência das cotas parlamentares e a eficácia de controles internos. A PF informou que as diligências continuam para coleta de provas e oitiva de envolvidos, enquanto o STF sustenta a legalidade das medidas e a necessidade de esclarecer o suposto esquema. Com informações da Agência Brasil.





