O zagueiro do Vasco, Leandro Castan afirmou que foi “obrigado a vestir” a camisa do clube nas cores do arco-íris m homenagem ao Dia do Orgulho LGBTQIA+. A declaração foi dada em entrevista coletiva nesta quarta-feira (1), onde o atleta abriu o jogo sobre a polêmica. O clube lançou o uniforme no dia 27 de junho. As informações são do SBT.
Na época, o Vasco entrou em campo com a nova camisa para enfrentar o Brusque. Antes da partida, o jogador publicou um versículo bíblico nas redes sociais e destacou: “Sejam férteis, multipliquem-se e encham a terra”.
Durante a coletiva, Castan explicou o seu comportamento. “Eu sou o primeiro a respeitar a instituição e o torcedor. Tenho gratidão pelo Vasco. No momento no qual expus o que acredito, quando eu fui, teoricamente, obrigado a vestir uma camisa, acho que algumas pessoas não gostaram. Mas eu respeito a todos e também acho que tenho de ser respeitado”, disse.
“Sei que tem gente que pega no meu pé, que fala que estou mal. Mas os números estão aí. Sou muito crítico. Teve um jogo nesta temporada que fui mal, o contra o São Paulo. Então, sei que parece que aquele jogo valeu por 20. Sei que tem relação com o episódio do Brusque. Ficou marcado para mim. Eu, como cristão, processando a minha fé, é aquilo que eu penso”, explicou o zagueiro.
Castan também afirmou que não existe qualquer tipo de atrito com Germán Cano, que chegou a levantar a bandeira de escanteio em homenagem à causa LGBTQIA+. “Não ficou nenhum desconforto. Muitos falaram que teve problema comigo e com o Cano. Não tivemos. E, se tivemos, resolvemos no vestiário”, afirmou.
“Não sei a que tipo de capitão as pessoas estão acostumadas. Eu sou um capitão que resolve as coisas internamente. Não sou o cara que vai brigar na frente de todo mundo para querer aparecer. É claro que não sou perfeito. Vou errar. A gente resolve as nossas coisas dentro do vestiário. Pode ter certeza de que aqui no Vasco nunca faltou cobrança e respeito”, concluiu Castan.
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