Violência contra a mulher: como identificar e combater?

A expressão violência contra a mulher é a ponta de diferentes tipos de ocorrências que colocam em risco a segurança e a vida da vítima. Afinal, não existe um único tipo de agressão contra a mulher.

Outro ponto importante sobre o tema, é que nem sempre as agressões são físicas. O que torna mais difícil identificar algumas situações de violência.

E a dificuldade em identificar a violência contra as mulheres também torna mais difícil combater o problema. Pensando nisso, elaboramos esse artigo.

Acompanhe.

O que é a violência contra a mulher?

Esse é o primeiro ponto que precisa ser compreendido. Porque, a sua compreensão é fundamental para identificar e combater essa forma de violência.

A violência contra mulher acontece quando a vítima é agredida pelo fato de ser uma mulher. Portanto, estamos falando de uma violência de gênero.

E aqui há mais um fato importante a mencionar: a agressão contra mulher também inclui mulheres:

  • Transexuais;
  • Travestis;
  • Homossexuais.

Além disso, as avaliações são bem variadas. Já que a violência contra mulheres pode acontecer de diferentes formas. Por exemplo, agressão física, violência sexual, assédio, violência psicológica, entre outras.

Então, como identificar a violência contra a mulher?

Identificar a violência contra as mulheres pode ser difícil. Por que, nem sempre a agressão deixa no corpo como no caso da maioria das situações de violência física.

Contudo, quando uma mulher é vítima de violência seu comportamento muda. E com uma observação mais cuidadosa é possível identificar alguns sinais, incluindo:

  • A mulher evita a todo o custo receber visitas;
  • Ela quase nunca sai sozinha, às vezes nem mesmo para ir ao médico;
  • Demonstra temor e preocupação excessiva diante do companheiro, cônjuge, pai ou irmão;
  • Ela aparenta grande tristeza ou desenvolve um quadro depressivo;
  • A mulher evita até mesmo as visita e a companhia de parentes e amigos próximos;
  • Ela não sai, não se diverte, não tem uma vida social de forma repentina;
  • A mulher começa a falar cada vez menos, se torna mais fechada e evita qualquer assunto que provoque forte emoção;
  • Ela deixa de cuidar da própria aparência, não se maqueia mais, não se aluga e se torna desleixada;
  • As ausências no trabalho se tornam comuns.

Muitas vezes, vários desses sinais podem se manifestar ao mesmo tempo. O que torna ainda mais evidente a existência de uma situação de violência na vida da mulher.

E como combater a violência contra a mulher?

A principal forma de combater a violência contra a mulher é através da denúncia. Sempre que você denuncia um agressor, e sempre que uma vítima não se cala, é possível salvar vidas.

Já que em muitos casos outras pessoas podem estar em risco. Por exemplo, quando o marido agride a esposa, ele também é um potencial agressor para os filhos. Inclusive, a violência doméstica é uma forma comum de violência contra mulher.

Você pode denunciar no Disque 180, direto à Central de Atendimento à Mulher. Um serviço especializado em orientar mulheres vítimas de violência e receber denúncias. O que pode ser feito até de forma anônima.

E se você presenciar uma situação de violência contra mulher, chame a polícia. Lembre-se que você também não precisa se identificar.

Além disso, eduque seus filhos para respeitar e proteger as mulheres desde criança. E ensine para suas filhas que uma situação de violência, mesmo em um relacionamento, não é aceitável. Ensine a elas também formas de pedir ajuda.

Dessa forma, você faz o seu papel como cidadão, e como homem, ajudando a proteger os direitos da mulher. Além de ajudar a conscientizar a sociedade sobre o problema.

Dicas finais

O Projeto de Mãe alerta que mulheres em situação de violência, além de discar 180, podem procurar uma delegacia da mulher. Ou até mesmo ir a uma delegacia da polícia militar para um boletim de ocorrência.

Pois, uma vez na delegacia, os próprios policiais podem encaminhar a vítima para uma delegacia da mulher, se for necessário.

Se você não tem a quem recorrer, pode até mesmo procurar a assistência social da sua cidade para um encaminhamento. O mais importante é procurar ajuda o mais cedo possível.

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