Um trem interoceânico que integra o Corredor Interoceânico do Istmo de Tehuantepec descarrilou na região de Nizanda, no estado de Oaxaca, no México. O combo era formado por duas locomotivas e quatro vagões de passageiros, com 241 pessoas a bordo e 9 tripulantes. De acordo com a Marinha do México, a locomotiva principal saiu dos trilhos na Linha Z. Até o momento, não há confirmação oficial sobre vítimas. O episódio representa o segundo acidente na mesma rede ferroviária em menos de um mês e acende o debate sobre a segurança do sistema.
O que sabemos até agora sobre o acidente
Equipes de resgate e autoridades prestaram atendimento imediato aos passageiros, com apoio das autoridades locais, segundo o Corredor Interoceânico. A coleta de informações técnicas e operacionais está em andamento para apurar as causas do descarrilamento. Imagens divulgadas nas redes sociais mostram vagões fora dos trilhos em uma área rural, o que evidencia a gravidade do episódio, ainda sem confirmação oficial sobre números de mortos ou feridos.
Contexto: o Corredor Interoceânico e implicações para a segurança
O projeto do Corredor Interoceânico do Istmo de Tehuantepec, que busca conectar os oceanos Atlântico e Pacífico por meio de ferrovias e portos, é apresentado pelo governo mexicano como um eixo estratégico para o transporte de cargas. Este é o segundo acidente registrado na mesma rede em menos de 30 dias, o que coloca em pauta questões relacionadas a protocolos de manutenção, monitoramento de trilhos e capacidade de resposta a emergências. Autoridades destacam que o atendimento aos passageiros continua sendo prioridade, com o apoio institucional requisite.
Próximos passos
As autoridades seguem mobilizadas para levantar informações técnicas e operacionais necessárias para esclarecer as causas do descarrilamento. A investigação envolve a Marinha e órgãos federais e locais, enquanto as operações do corredor permanecem sob monitoramento à medida que novos dados forem reunidos.
