Sérgio Reis anuncia acampamento ‘para defender Bolsonaro e salvar o Brasil’

O cantor e ex-deputado federal Sérgio Reis anunciou, para setembro, um acampamento em Brasília para “defender” o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e “salvar o Brasil”. O artista disse que o movimento foi criado junto com algumas classes, como caminhoneiros e agricultores, para que o “governo e exército tomem posição”. Com informações do Estado de Minas.



Sérgio Reis afirmou no vídeo que ainda não definiu a data, mas que o acampamento deve acontecer entre 4 e 6 de setembro. A intenção do artista é fazer a manifestação antes do dia 7, data em que é celebrada a Independência do Brasil. De acordo com o cantor, o movimento “não quer fazer nada para atrapalhar Bolsonaro”.

“É uma coisa séria, um movimento clássico, sem agressões, sem nada. Queremos dar um jeito e movimentar esse país. Salvar o nosso povo. Estamos organizando, talvez, para 4, 5 ou 6 de setembro – dia 7 não queremos fazer nada para não atrapalhar o nosso capitão Bolsonaro no desfile, que é uma data importante, sem criar tumulto”, disse Sérgio Reis.

O cantor disse também que está prevista a montagem de um galpão, inclusive com fornecimento de refeições para os participantes do movimento. No momento, Sérgio Reis disse que está se preparando “judicialmente para fazer uma coisa séria”, para que o governo e o exército “tomem posições”. Vale lembrar que pedir intervenção militar é ato antidemocrático.

“Estamos nos preparando judicialmente para fazer uma coisa séria, para que o governo e o exército tomem posição, mas se o povo não tomar essa posição, nada vai. O convite está feito. Vou estar lá, um monte de artistas e grandes empresários do Brasil que não aguentam mais a situação do nosso Brasil”, concluiu o cantor.

Não é a primeira vez que Sérgio Reis convoca pessoas para participar de atos antidemocráticos. No ano passado, ele pediu para que pessoas fossem a um movimento contra o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal.

Sérgio Reis foi deputado federal entre 2015 e 2019, sendo eleito por São Paulo pelo Partido Republicano Brasileiro (PRB), atual Republicanos.

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