A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio do 2° Distrito Integrado de Polícia (DIP), cumpriu, na terça-feira (18/04), mandado de prisão preventiva em nome de Rayk da Silva Ferreira, 27, investigado por aplicar diversos golpes de estelionato na capital amazonense. O indivíduo tem cerca de 13 Boletins de Ocorrência (BOs), sendo 10 por estelionato, e os demais por falsidade ideológica e apropriação indébita.
De acordo com a delegada Elizabeth de Paula, titular do 2° DIP, as investigações começaram quando uma das vítimas comprou um enxoval de uma empresa na internet, em que Rayk havia sido vendedor. Ele recebeu o valor de R$ 899 via pix e não repassou à empresa.
“Durante as diligências, identificamos que ele possuía vários BOs em seu nome pelos crimes, e também que tinha uma empresa de intermediações financeiras, que a utilizava para aplicar os golpes. Após verificar os BOs liguei para as vítimas e três delas compareceram à delegacia e reconheceram o infrator”, explicou a delegada.
Conforme a autoridade policial, os golpes envolvem venda de cartas de crédito, venda de imóveis, veículos, barcos e empréstimos. Ele se apropria de um dinheiro inicial pago pelas vítimas e desaparece.
Golpes
Em um dos golpes, o infrator pegava a imagem de motocicletas anunciadas em sites de compra e venda e começava a negociar com os compradores, mas quando a pessoa ia até o local se deparava com outro veículo, aí o golpista passava a oferecer um outro produto que também não era dele. “Em um desses casos ele recebeu R$ 3 mil de uma vítima, segurou o dinheiro e passou a dizer que a venda se tratava de um consórcio”, disse.
Já em outro caso, ele afirmou que estava concedendo empréstimo para que a vítima desse uma quantia de R$ 20 mil para ele, como sinal, mas sumiu com o dinheiro depois de 20 dias.
Além disso, o autor ainda abriu uma empresa de intermediações financeiras e passou a aplicar cada vez mais golpes, sendo o último, em março de 2023, quando recebeu R$ 28 mil de outra vítima.
“As vítimas quando se dão conta do golpe, começam a entrar em contato com ele, mas ele as bloqueia, ou diz que tem que pagar uma taxa para cancelar, e acaba enrolando as pessoas”, relatou Elizabeth.
Diante de todos os indícios, foi representada à Justiça pela prisão preventiva dele, e a ordem judicial foi decretada no dia 17 de abril deste ano, pela Central de Plantão Criminal.
Com informações da assessoria