
Uma nova remessa de documentos relacionados ao caso Jeffrey Epstein foi tornada pública pelo Departamento de Justiça dos EUA. Entre as peças, há menções ao presidente Donald Trump, conforme reportagem do The Wall Street Journal. O material, divulgado em diferentes lotes, inclui uma carta manuscrita destinada a Larry Nassar que, segundo a imprensa, estava entre os papéis de Epstein, mas foi retirada do site poucas horas após a divulgação. O Departamento de Justiça afirmou que as acusações ligando Trump ao material são falsas e sensacionalistas, ressaltando que trechos que identificavam vítimas foram censurados para protegê-las.
Conteúdo dos novos arquivos e principais constatações
Os novos arquivos somam centenas de fotos, áudios, registros judiciais, documentos do FBI e vídeos, incluindo imagens de Epstein ao lado de celebridades. O material, divulgado dias após a primeira remessa, reforça o caráter internacional da investigação e mostra a extensão do material ligado ao caso. O governo informou que não publicará tudo na íntegra, justificando restrições por investigações em curso e por possíveis ligações com figuras democratas.
Impactos políticos e reações
A divulgação acelera o debate sobre a liberação total dos arquivos e alimenta a pressão de opositores e de parte do próprio partido republicano para a transparência. Em resposta, o DOJ reforça que as alegações envolvendo Trump não têm credibilidade e que, se tivessem algum mérito, já teriam sido usadas contra ele. Entre as referências documentadas, há mensagens de Epstein em 2019 sugerindo que Trump tinha conhecimento de determinadas situações envolvendo meninas, além de menções a Mar-a-Lago em contextos relacionados ao caso.




