
O TRE-RJ ganhou um novo comando nesta semana: Claudio de Mello Tavares tomou posse como presidente da corte, com mandato até março de 2027. Entre as prioridades anunciadas, está o enfrentamento a candidaturas associadas ao crime organizado, incluindo milícias e o tráfico de drogas, com a firme defesa de que o voto popular deve ser livre de coerção. Ele enfatizou que não permitirá registros de candidatos ligados direta ou indiretamente a organizações criminosas.
Contexto institucional e relevância
A escolha ocorreu de forma unânime entre os sete integrantes do Colegiado do TRE-RJ, que confiou a Tavares a condução da corte no estado. Além de gestor, o novo presidente traz uma trajetória marcada pela Justiça estadual, com atuação no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) desde 1998 e passagem pela corregedoria-geral entre 2017 e 2018. No biênio 2019-2020, ele comandou o TJ-RJ e, em 2025, ocupou a vice-presidência e a Corregedoria Regional Eleitoral do estado.
Perfil e trajetória do novo presidente
Claudio de Mello Tavares acumula experiência em fiscalização e governança judiciária, com atuação destacada no âmbito da Justiça fluminense ao longo das últimas décadas. A gestão anunciada reflete uma aposta na integridade eleitoral e na proteção do voto, especialmente diante de pressões de grupos externos que tentem influenciar candidaturas. A posse ocorreu em meio a expectativa de reforçar normas de registro de candidatura e ampliar a fiscalização de relações entre candidatos e organizações criminosas.
Posse do vice-presidente e desdobramentos institucionais
Na cerimônia, o desembargador Fernando Cerqueira Chagas assumiu as funções de vice-presidente e corregedor regional eleitoral do TRE-RJ, fortalecendo ao lado de Tavares a linha de atuação institucional para o pleito estadual. O arranjo é visto como parte de uma estratégia de fiscalização mais firme e de uma atuação coordenada entre os poderes judiciários para enfrentar ameaças e interferências externas na política do estado.
Com esse posicionamento, o TRE-RJ sinaliza firmeza na apuração e na validação de candidaturas, contribuindo para manter a lisura do processo eleitoral e reduzir a influência de organizações criminosas no cenário eleitoral do Rio de Janeiro. Com informações da Agência Brasil.





