Após horas de conversa sobre as urnas eletrônicas, militares enviados nesta quinta-feira (2) pelo Exército ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ficaram de retornar com sugestões sobre melhorias no sistema.
O grupo formado por cerca de 10 oficiais atua em segurança cibernética e pediu para se encontrar com técnicos do setor de Tecnologia da Informação (TI) do TSE.
Houve várias perguntas dos militares sobre temas relacionados ao funcionamento das urnas, como assinatura de boletins e o envio de dados após o encerramento das eleições.
O secretário de Tecnologia da Informação do tribunal, Júlio Valente, fez apresentação sobre todo processo de votação, desde a inclusão de softwares nas urnas à transmissão de informações.
O grupo do Exército contou que vem estudando todo processo para propor ações de aperfeiçoamento, sem detalhar quais. Ficou combinado que outras reuniões acontecerão.
São fortes as críticas no meio militar que se misturam com as queixas do Planalto sobre a confiabilidade nas urnas. Apesar disso, o clima na reunião, que ocorreu no prédio do TSE, em Brasília, foi de entendimento.
Na semana passada, apesar de não ter formalizado previamente que iria ao Teste Público de Segurança (TPS) das urnas, um representante do Exército, Major Monteiro, especialista do centro de defesa cibernética militar, compareceu ao evento.
Os testes consistiram em uma semana de simulação de ataques às urnas.
A avaliação nos bastidores é que a presença do Exército nas fases de testes das urnas poderia conferir maior legitimidade ao uso dos equipamentos, atenuando a série de desconfianças associada ao uso das urnas.
Com informações da CNN