Milionária pede de volta dinheiro de ‘rachadinha’ para tirar férias

A esposa de um homem suspeito de ser funcionário fantasma de um gabinete da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) pediu à Justiça a restituição de R$ 39 mil, US$ 3,5 mil e € 3,7 mil. Médica e empresária, a mulher alega que o dinheiro em espécie apreendido pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) na residência do casal seria usado para as férias da família.

A questão é que o patrimônio de R$ 22 milhões da requerente não passou despercebido diante de seu pedido para restituição de um valor bem menor. Ao analisar o pedido de liminar, o desembargador Jair Soares escreveu: “A apreensão da quantia, de pequena monta comparada ao patrimônio da requerente, certamente não comprometerá as férias da família”.

Durante as investigações, a PCDF comparou a localização de telefones com as folhas de ponto assinadas por funcionários lotados no gabinete de um deputado distrital. Segundo o processo judicial, “há fortes suspeitas de que o marido da médica era um dos servidores fantasmas, remunerados sem prestar serviços à Câmara Legislativa, e que repartiam parte de seus rendimentos com o deputado distrital que os nomeou”.

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