A Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM) vai realizar, no próximo dia 19, mais uma edição da campanha nacional “Meu pai tem nome”. A ação é organizada pelo Conselho Nacional das Defensoras e Defensores Públicos-Gerais (Condege) e visa promover o reconhecimento da paternidade/maternidade, seja ela biológica ou socioafetiva, além de ofertar outros atendimentos na área de Direito da Família. Em Manaus, a iniciativa vai contar com a oferta gratuita de 300 exames DNA.
De acordo com a defensora pública Hélvia Castro, coordenadora do projeto, para participar, os interessados devem realizar o agendamento prévio pelo Disk 129, de segunda a sexta-feira, de 8h às 14h.
Os atendimentos devidamente agendados serão realizados no dia 19 (sábado), na sede da DPE-AM, na avenida André Araújo, 679, Aleixo, na Zona Centro-Sul de Manaus, das 8h às 17h.
Segundo a defensora, um dos objetivos da ação é promover a efetivação do direito fundamental ao reconhecimento de paternidade/maternidade biológica e socioafetiva e demais questões envolvendo a parentalidade, uma vez que o reconhecimento garante ao filho a possibilidade de conviver com o pai, manter uma relação paterno-filial de amor e respeito, além das consequências lógicas da filiação, como direito aos alimentos e a condição de herdeiro.
Na ação, além da oferta dos exames de DNA, serão atendidas outras demandas como alimentos, guarda e divórcio. A meta da DPE-AM é atender mais de 500 pessoas.
Nome do pai na certidão de nascimento
A campanha nacional “Meu pai tem nome” é uma iniciativa do Conselho Nacional das Defensoras e Defensores Públicos-Gerais (Condege) em parceria com as Defensorias Públicas do Brasil, a fim de possibilitar não só o reconhecimento da paternidade, mas também a inclusão do nome do pai na certidão de nascimento.
Dados da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen) mostram que, por dia, uma média de 470 crianças foram registradas sem o nome do pai na certidão de nascimento, nos últimos cinco anos. O levantamento aponta ainda um alto índice de pais ausentes na Região Norte. No Amazonas, o percentual chega a 10%.
Com informações do DPE-AM