As redações de alguns principais veículos de comunicação do Estado de São Paulo, paralisaram as atividades na tarde desta quarta-feira (10), em um movimento histórico para a categoria. A paralisação tinha previsão para durar duas horas, iniciando às 16h e terminando até as 18h, no horário de Brasília.
São mais de 300 profissionais envolvidos na paralisação, que ocorre nas redações das editoras Globo e Abril, e os jornais Estado de São Paulo e Valor Econômico.
Segundo informações da revista Fórum, cerca de 250 profissionais participaram de assembleia na terça (9) e rejeitaram a mais recente proposta patronal para o acordo coletivo da categoria. Assim, está mantida a paralisação. As negociações já duram cinco meses.
Os trabalhadores reivindicam reajuste de 5% retroativo, contando a partir de junho de 2021, e outro de 3,72% a partir de novembro. A proposta inclui a manutenção da multa da PLR e reajuste de 8,9%, correspondente ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC, do IBGE) registrado no período de junho de 2020 a maio de 2021.
Na última terça-feira (9), como parte da Campanha Salarial de jornais e revistas da capital, o Sindicato dos Jornalistas realizou um ato em frente à Editora Globo. O presidente do SJSP, Thiago Tanji, disse no ato que a campanha salarial tem sido muito difícil e os patrões iniciaram as negociações oferecendo zero de reajuste.

VALENDO! | Paralisação por 8,9% de reajuste para tod@s começa agora e vai até às 18h! #jornalistasvãoparar #jornalistassalvamvidas pic.twitter.com/9LPoXhPTjw
— Sindicato dos Jornalistas SP (@JornalistasSP) November 10, 2021
PAROU!
Jornalistas dos jornais e revistas da capital já estão paralisados pelo reajuste de 8,9% para todas as faixas salariais!
Categoria unida em um movimento histórico.#jornalistassalvamvidas #jornalistasvãoparar pic.twitter.com/6Bp4vXvicx— Sindicato dos Jornalistas SP (@JornalistasSP) November 10, 2021
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