
Greta Thunberg foi detida durante um protesto pró-Palestina em Londres, em uma ação que, segundo a Palestine Action, envolve a aplicação da Lei Antiterrorismo por exibir um cartaz em apoio a prisioneiros ligados ao grupo, considerado terrorista pelo governo britânico. O ato ocorreu em frente aos escritórios da Aspen Insurance e integra uma mobilização denominada Prisioneiros pela Palestina.
O que ocorreu no protesto
De acordo com a Polícia da Cidade de Londres, duas pessoas foram presas por arremesso de tinta vermelha contra a fachada de um prédio próximo. Pouco depois, uma mulher de 22 anos chegou ao local e acabou detida por exibir um cartaz que endossava uma organização proibida, sob a vigência da legislação antiterrorismo de 2000.
Contexto e desdobramentos
A organização ativista afirma que a detenção envolve Thunberg, embora autoridades não tenham confirmado oficialmente a identificação. O episódio ocorre em um cenário de tensão entre ativismo internacional e medidas de segurança, com o histórico de ações envolvendo a causa palestina e visitas de apoiadores a Gaza.
Contexto histórico relevante
Como pano de fundo, o governo israelense informou, em outubro, a deportação de Thunberg e de outros ativistas após uma flotilha que pretendia chegar à Faixa de Gaza ter sido interceptada. O Ministério das Relações Exteriores de Israel afirmou que os direitos legais dos participantes foram, segundo eles, plenamente respeitados.





