Conforme a Covid-19 avança de forma atroz pelo Brasil, o país bate recordes nos números de casos e de mortes, o que pressiona, além do sistema de saúde, toda a infraestrutura funerária. Para evitar cenas dramáticas, como filas de carros funerários na porta de cemitérios e enterros em valas coletivas, e impedir que faltem itens, como os próprios caixões, a Associação de Empresas e Diretores do Setor Funerário (Abredif) emitiu um alerta a filiados de todo o Brasil, para a adoção de um plano de emergência.
“É angustiante a situação, porque há uma linha crescente de mortes. O sistema até tem capacidade para aguentar, mas não queremos testar nosso limite, porque ele é a porta do fim do mundo”, afirmou Lourival Panhozzi, presidente da entidade, em entrevista ao Metrópoles, por telefone.
Com mais 2.648 óbitos registrados na quarta-feira (17), a média móvel de mortes causadas pela Covid-19 no Brasil bateu mais um recorde, chegando a 2.017 a cada 24 horas. O indicador, em comparação com o verificado há 14 dias, subiu 49%.
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