Eles saíram do Amazonas, mas o Amazonas não saiu deles. E junto com o Amazonas, eles levaram consigo sua principal manifestação folclórica: o Festival de Parintins. Mesmo a milhares de quilômetros de distância de Parintins, eles não perdem um festival. E fazem das três noites de apresentação de Caprichoso e Garantido um acontecimento onde quer que estejam.
Professor na Universidade de Nottingham, na Inglaterra, o amazonense Rino Soares mora na Inglaterra há 23 anos. Ele foi a Parintins, pela primeira vez, no final dos anos 80. E não esconde que pretende voltar a assistir ao festival ao vivo, em Parintins.
“É óbvio que quero voltar a Parintins e quero levar mais amigos daqui para conhecer a nossa cultura e região. Em 2006, levei uma amiga e até hoje ela fala nisso e não se esquece da festa”, conta.
Vontade de estar em Parintins
Morando em Portugal há sete anos, Danielle Paiva também não perde uma noite do Festival de Parintins. A médica amazonense afirma que já esteve em Parintins para assistir ao festival pelo menos cinco vezes e pretende voltar. “Assistir de tão longe é sempre difícil, sempre dá vontade de estar lá. Tenho vontade de levar o meu filhote, que veio com dois meses e nunca mais voltou ao Brasil”, diz Danielle.
Festa com os amigos
A empresária Carol Coronel Argenta mora no sul da Flórida, em Pembroke Pines (próximo a Miami), há nove anos. “Sou de família gaúcha, nascida em Manaus e apaixonada pelo boi”, declara. “Meu marido já fez parte da batucada. Fomos uns cinco anos seguidos para o festival e não vejo a hora de poder voltar”, diz.