Diante do cenário epidemiológico da Covid-19 no Amazonas, o Ministério da Saúde tem empenhado esforços a fim de apoiar os atendimentos dos pacientes no estado e fortalecer o sistema de saúde local. Um mês depois da primeira visita da pasta ao Amazonas para diagnóstico da situação e tomada de ações, as medidas implementadas pelo Ministério da Saúde ao lado do governo estadual e das prefeituras começam a dar resultados. Nesse contexto, duas ações têm sido fundamentais para reorganizar o sistema de saúde local: a transferência de pacientes leves e moderados para tratamento em outros estados e as soluções para o abastecimento de oxigênio.
Até o momento, 526 pacientes já foram removidos para tratamento em outros estados brasileiros, sendo 518 diagnosticados com Covid-19. Destes, 169 já retornaram curados.
Na capital, a situação do oxigênio está próxima de ser regularizada. Governo Federal e estadual já instalaram, ao todo, 22 usinas e miniusinas nas unidades de saúde de Manaus e do interior, reduzindo a dependência externa do produto e possibilitando a abertura de mais 183 leitos em Manaus. A meta do Ministério da Saúde é chegar a 69 equipamentos instalados.
Operações coordenadas foram realizadas para o transporte de oxigênio até a capital amazonense, com remessas chegando pelos modais fluvial, terrestre e aéreo. No último sábado (6), uma carga de 90 mil metros cúbicos da empresa White Martins chegou a Manaus de balsa, saindo de Belém (PA). A operação de reabastecimento na capital paraense segue nos próximos dias.
Dos 183 leitos abertos exclusivamente para o tratamento de Covid-19 em Manaus, 103 estão no Hospital Nilton Lins, sendo 81 clínicos e 22 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Na enfermaria de campanha do Hospital Delphina Aziz, são mais 57 leitos clínicos. Até esta terça-feira (09/02), 23 novos leitos de UTIs serão abertos no Hospital e Pronto-Socorro Platão Araújo.
As medidas para reorganização do sistema de saúde do Amazonas foram discutidas e deflagradas a partir do comitê de crise instalado pelo Ministério da Saúde em Manaus, no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC). Para a abertura de leitos clínicos e de UTI, a pasta atuou tanto na questão de recursos humanos, como na aquisição de insumos, medicamentos, equipamentos médicos e na garantia e oxigênio suficiente para suportar o consumo. Essas ações resultaram na redução do número de pacientes que aguardam por leitos, fila que chegou a ter 568 pessoas. No último domingo (07/02) 497 aguardavam atendimento, já com tendência de redução contínua.
As informações são da assessoria