
A 1ª Seção Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) decidiu desmembrar a investigação da Operação Zargun e manteve a prisão preventiva de TH Joias e de mais quatro acusados, ligados ao núcleo político de uma facção criminosa atuante no Rio de Janeiro. Além de TH Joias, seguem detidos Luiz Eduardo Cunha Gonçalves, o Dudu; Alessandro Pitombeira Carracena; Gabriel Dias de Oliveira, o Índio do Lixão; e Gustavo Steel. Em seguida, o tribunal determinou a transferência de TH Joias para a Penitenciária Federal da Papuda, em Brasília, decisão alinhada a orientação expressa pelo STF, no âmbito de decisão do ministro Alexandre de Moraes no início da semana.
Desmembramento e o que fica no TRF-2
Com o desmembramento, permanece sob a apreciação do TRF-2 a linha de investigação que envolve TH Joias, Luciano Martiniano da Silva (o Pezão), Gabriel Dias de Oliveira (Índio do Lixão), Luiz Eduardo Cunha Gonçalves, Alessandro Pitombeira Carracena e o delegado Gustavo Steel. A medida visa tratar de forma distinta os robustos elementos de cada grupo de acusados dentro do vasto inquérito da operação.
Quem compõe os demais alvos da ação e a divisão de competências
Os demais investigados que compõem a outra frente do processo continuam sob responsabilidade da 6ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro: Kleber Ferreira da Silva, o Padrinho; Rodrigo da Costa Oliveira; Leandro Alan dos Santos; Leandro Ferreira Marçal; Wallace Menezes Varges de Andrade Tobias; Alexandre Marques dos Santos Souza; Davi Costa; Wesley Ferreira da Silva; e Wallace Brito Trindade, o Lacoste.
Mudanças no tribunal e contexto institucional
O julgamento contou com o relator, desembargador federal Júlio de Castilhos Oliveira Costa, e com o revisor, desembargador federal Macário Judice Neto, afastado do TRF-2. Com as mudanças, o gabinete de Macário foi ocupando pelo juiz federal convocado Marcelo Leonardo Tavares. Macário está sob custódia na Cadeia Pública Constantino Cokotós, em Niterói, investigado na segunda fase da Operação Unha e Carne, que resultou na prisão do ex-presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Rodrigo Bacellar, aponta-se como suspeito de vazar informações da PF para TH Joias, alvo da ação.
Com informações da Agência Brasil.





