
Um ataque durante uma celebração judaica na praia de Bondi, em Sydney, provocou choque e deixou um cenário de grande violência: a polícia local diz que os responsáveis foram um homem de 50 anos e seu filho. O pai foi morto pela ação das autoridades no local; o filho foi detido com ferimentos e está em condição estável. As autoridades classificaram o episódio como atentado e informaram que, até o momento, há ao menos 15 mortos e 42 pessoas hospitalizadas.
O que a polícia apurou
Em coletiva, o comissário da polícia de Nova Gales do Sul afirmou que não há indícios de um terceiro agressor na ação. As forças de segurança recuperaram todas as armas usadas: o suspeito mais velho tinha, segundo a polícia, licença para seis armas há pelo menos dez anos. Além disso, equipes especializadas desarmaram dois dispositivos explosivos improvisados encontrados na cena. Nenhum dos dois suspeitos tinha antecedentes criminais registrados.
Vítimas e atendimento
As idades das vítimas variam amplamente, de crianças a idosos, segundo as autoridades, que informaram que pessoas entre 10 e 87 anos foram afetadas. Hospitais da região receberam dezenas de feridos e equipes médicas permaneceram mobilizadas para atendimento e triagem. As autoridades locais estabeleceram perímetro de segurança para permitir exames forenses e a continuidade das buscas por evidências.
Investigação e repercussão
A investigação agora se volta para identificar a motivação do ataque, classificado pela polícia como terrorismo, e para reconstruir a dinâmica dos fatos. Autoridades australianas e representantes internacionais já registraram repúdio ao crime; órgãos diplomáticos monitoram a situação e acompanham o atendimento às vítimas e famílias.
As autoridades pediram colaboração da população para não divulgar imagens que possam atrapalhar as apurações e prometeram atualizações conforme novas informações forem confirmadas.





