A jornalista britânica Flora Gil – não confundir com a empresária e esposa do músico Gilberto Gil – mostrou, num tuíte de rara irresponsabilidade, como o uso inconsequente das redes sociais pode propagar as mais abjetas e estapafúrdias ideias. No caso, a despropositada tese defendendo o consumo de pornografia por crianças. Flora é uma jornalista com repercussão na Inglaterra e é vista como uma “formadora de opinião liberal” no país e atende com suas postagens aqueles que se dizem progressistas e avançados.
Em seu perfil no twitter, comprovadamente autêntico, exibiu na quinta-feira, 29 de julho, uma das mais eloquentes provas de que pensamentos sem filtros e impulsivos podem provocar imensos estragos num território livre como as redes sociais. Vejam o que Flora postou:
‘Alguém precisa criar pornografia para crianças. Me ouçam: Jovens adolescentes já estão assistindo pornografia, mas estão encontrando vídeos hardcore e agressivos que dão uma visão terrível do sexo. Eles precisam de pornografia de nível básico! Um site softcore onde todos pedem consentimento e ninguém fica chocado, etc.”
O seu clamor para que fosse ouvida foi atendido. Imediatamente o seu twitter gerou uma onda furiosa de esperados ataques, críticas e condenações. Um recado para especialistas e educadores liberais brasileiros que possam compartilhar de uma teoria tão repulsiva. Para substituir o eventual acesso clandestino de pornografia adulta por crianças ela sugere que se ofereça o que chama, sem definir direito, de “pornografia nível básico”. As informações são do R7.





