O Tribunal Regional Eleitoral do Paran\u00e1 negou o pedido da Federa\u00e7\u00e3o Brasil da Esperan\u00e7a (PT, PV, PC do B) para proibir o ex-juiz Sergio Moro (Uni\u00e3o Brasil) de utilizar em sua campanha eleitoral o termo ‘juiz’. Moro concorre a disputada vaga ao Senado pelo Paran\u00e1, ap\u00f3s ter sua transfer\u00eancia de domicilio eleitoral vetada pelo juti\u00e7a de S\u00e3o Paulo.<\/p>\n
O juiz auxiliar Roberto Aurichio Junior se refere a um posicionamento Tribunal Superior Eleitoral com o mesmo teor.<\/p>\n
\u201cTrata-se de aspecto pr\u00f3prio da vida profissional do candidato, que n\u00e3o \u00e9 capaz de confundir o eleitorado, n\u00e3o atenta contra o pudor nem \u00e9 rid\u00edculo ou irreverente, possibilitando, ao contr\u00e1rio, que o candidato seja identificado pelo nome pelo qual \u00e9 mais conhecido, o que \u00e9 permitido pela legisla\u00e7\u00e3o eleitoral\u201d.<\/p>\n
No despacho, o magistrado afirma n\u00e3o encontrar irregularidades nos materiais de campanha. Para ele, Sergio Moro ficou conhecido como juiz no \u00e2mbito nacional e nesse contexto, outros candidatos tamb\u00e9m mencionam cargos passados nas suas campanhas.<\/p>\n
\u201cNo mais, tamb\u00e9m de conhecimento p\u00fablico que in\u00fameros outros candidatos no pa\u00eds mencionam como propaganda carreiras e profiss\u00f5es realizadas como \u2018Delegado Fulano de Tal\u2019, \u2018Capit\u00e3o\u2019, \u2018Coronel\u2019, \u2018Major\u2019, \u2018Sargento\u2019, etc.\u201d<\/p>\n
A decis\u00e3o ainda cabe recurso.<\/p>\n