Roberto Cidade cobra negociação entre entidades e auditores fiscais em greve para evitar prejuízos à economia do Amazonas

Com as atividades aduaneiras suspensas há cinco meses, o movimento grevista dos auditores fiscais da Receita Federal começa a causar transtornos à Zona Franca de Manaus (ZFM). Diante do impasse que prejudica o Polo Industrial de Manaus (PIM), o presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputado estadual Roberto Cidade (UB), solicitou, via requerimentos, à Receita Federal, ao Ministério da Fazendo e ao Governo Federal para que abram mesa de negociação com a categoria.

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“É importante que esse impasse seja resolvido o quanto antes. Nossa economia não pode ser prejudicada, ainda mais, por uma falta de entendimento que se arrasta desde novembro do ano passado. Entendo o pleito dos auditores e meu pedido é para que se forme uma mesa de negociações que dê fim à greve. Essa paralisação já começa a prejudicar o nosso PIM. Mais uma vez, o Amazonas está pagando um alto preço por aquilo que não provocou”, declarou o deputado presidente.

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A paralisação dos servidores da Receita tem causado lentidão nos portos, aeroportos e nos terminais alfandegários. “Já são cinco meses de insumos presos, de linhas de produção interrompidas e de prejuízos se acumulando. Quem paga essa conta, no final, é o trabalhador do Polo Industrial, o lojista, o comerciante amazonense”, completou.

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A preocupação de Cidade vai ao encontro do que os representantes da indústria do Amazonas vêm falando há meses. O presidente da Federação das Indústrias do Amazonas (Fieam), Antônio Silva, alertou que a greve ameaça o funcionamento das indústrias e pode resultar em demissões em massa. De acordo com o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Manaus), Ralph Assayag, o comércio já começa a sofrer com a falta de mercadorias nas prateleiras.

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E o presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), Jorge Júnior alertou que o sinal vermelho já acendeu para as empresas de ar condicionado, que começam a sofrer com falta de insumos como o gás, além de fabricantes de TV e micro-ondas, que sofrem com a “operação padrão”, que faz com que as mercadorias sejam liberadas com 30 dias de atraso.

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“Quero deixar claro que respeito a luta dos auditores fiscais. Reconheço o direito de greve. Entendo a pauta por valorização salarial. No entanto, o país e, principalmente, o Amazonas não pode ficar refém desse impasse. É preciso que o Governo Federal sente à mesa com a categoria e resolva essa situação com urgência. Estamos diante de um colapso logístico que pode paralisar o coração da economia amazonense. Não podemos ficar calados diante disso”, reafirmou.

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Com informações da assessoria 

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