No mês de conscientização e combate ao diabetes, o Governo do Amazonas destaca o impacto positivo do programa Pé Diabético, uma iniciativa da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) que já realizou 20.480 atendimentos multiprofissionais e 31.706 curativos entre janeiro e outubro deste ano. O programa, disponível em seis policlínicas estaduais, oferece atendimento especializado e humanizado para pacientes que enfrentam uma das complicações mais graves do diabetes: as úlceras nos pés.
O programa proporciona assistência integral a pacientes portadores de diabetes, com foco na prevenção, diagnóstico e tratamento do pé diabético. De acordo com a secretária de Estado de Saúde, Nayara Maksoud, os pacientes têm acesso a equipes multiprofissionais formadas por angiologistas, nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogos e enfermeiros.
Pacientes atendidos pelo programa relatam os benefícios do tratamento. Aline Monteiro, de 20 anos, compartilhou sua experiência positiva:
"Tenho diabetes desde os 11 anos, então sei da importância de cuidar de todos os ferimentos. Em agosto, sofri um acidente de bicicleta e fiquei com uma lesão grave no calcanhar. Desde então, faço tratamento na policlínica. O atendimento aqui é excelente, as enfermeiras fazem um ótimo trabalho, e me sinto muito bem cuidada”, afirmou.
Já a aposentada Nilza de Souza, de 80 anos, faz o tratamento há três anos e celebra os resultados:
“Eu tinha ferimentos nos pés, mas desde que comecei o tratamento, fui melhorando. Hoje estou com os dois pés saudáveis e prestes a receber alta. Sei que, se precisar, serei bem atendida aqui. Por isso, nunca abandonei o tratamento, como muitos fazem”, contou.
A enfermeira Gina Gaspar, da Policlínica Codajás, reforçou a importância de práticas diárias para evitar complicações do diabetes:
“É essencial verificar os pés diariamente, hidratar a região, adotar uma alimentação saudável, manter a hidratação, controlar a glicose e regularizar o uso de insulina”, orientou.
O programa é gratuito e está disponível para usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) que sejam referenciados por uma Unidade Básica de Saúde (UBS) ou após alta hospitalar.
As policlínicas que oferecem o serviço são:
Segundo a gerente de Rede de Atenção às Condições Crônicas da SES-AM, Nadine Matos, o programa atende, em média, 700 pessoas por mês, sendo fundamental no controle do avanço do diabetes.
A SES-AM reforça a importância do acompanhamento contínuo com especialistas, destacando que o tratamento adequado reduz significativamente as chances de complicações graves, como o pé diabético.
O programa Pé Diabético é um exemplo de como o investimento em saúde pública pode transformar vidas, promovendo bem-estar e qualidade de vida para os amazonenses.
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