Prefeitos de Manaus e a tradição de humilhar trabalhadores: mais um capítulo vergonhoso

Manaus segue fiel à sua tradição: um prefeito no comando, uma fiscalização agressiva e o trabalhador humilde como alvo preferido. Dessa vez, a estrela da vez é o atual prefeito David Almeida, cujo a administração protagonizou mais um espetáculo de insensibilidade ao mandar seus fiscais apreenderem as mercadorias de uma vendedora ambulante no Centro da cidade. O show de horrores foi registrado em vídeo e viralizou nas redes sociais, causando revolta entre os manauaras. Mas, convenhamos, alguém ainda está surpreso?

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O modus operandi já é conhecido: fiscais truculentos, empurrão pra cá, mercadoria confiscada para "organizar a cidade" e, no final, o trabalhador que já ganha pouco perdendo o que mal conseguiu vender. Enquanto isso, empresas amigas seguem faturando com contratos bilionários e os verdadeiros problemas urbanos continuam sem solução.

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Se você teve um déjà vu, não se preocupe, é normal. O ex-prefeito Arthur Virgílio Neto também foi protagonista de cenas lamentáveis contra camelôs no passado. Foi tanto abuso que, anos depois, durante uma campanha eleitoral, ele ainda ouvia gritos de "bate em camelô" ao passar pelo Centro fazensua sua campanha eleitoral. Já Amazonino Mendes, em um clássico momento de deboche e desprezo pela população, soltou a histórica frase "Então morra!" para uma moradora de área de risco que ousou questioná-lo sobre moradia digna.

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E agora, David Almeida entra para essa lista ilustre. O prefeito que gosta de gastar milhões com publicidade para falar que 'faz', mas na hora de resolver os problemas reais, parece acreditar que o maior perigo para a cidade são as vendedoras de frutas na calçada. Estranhamente, esse mesmo rigor nunca aparece quando se trata de fiscalizar grandes licitações, contratos duvidosos ou padrões questionáveis em sua administração.

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O episódio da fiscalização não é um caso isolado. É um retrato de uma gestão que tem como especialidade esmagar os pequenos enquanto protege os grandes. E mais: essa mesma guarda municipal que tem coragem de coagir trabalhadores humildes, a população não vê demonstrando essa mesma bravura contra traficantes que vendem drogas livremente na maioria dos bairros de Manaus. Enquanto a cidade se indigna e as redes sociais explodem de revolta, resta a pergunta: até quando Manaus continuará sendo governada por aqueles que enxergam o povo como obstáculo e não como prioridade?

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