Controle da inflação aliado a crescimento econômico e a incentivos à produção para que os preços de alimentos estejam num patamar condizente com a renda da população. Assim, cada um poderá trilhar o caminho para suas conquistas pessoais. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aliou essas engrenagens numa entrevista para a rádio Diário FM, de Macapá, na manhã desta quarta-feira (12).
"Nesse País, é proibido proibir as pessoas de sonhar. As pessoas sonham e cabe ao governo tentar fazer com que esse sonho se torne realidade. Não fazendo o sonho acontecer, mas criando oportunidades para que a pessoa possa realizar o seu sonho”, disse o presidente.
Para isso, segundo Lula, a equação passa por conciliar os ritmos do mercado interno e externo. “Quando você tem uma demanda grande da sociedade, as pessoas aumentam o preço. Quando tem uma diminuição na demanda, reduzem o preço. O Brasil é hoje o celeiro do mundo. Todo mundo quer comprar coisas do Brasil. Então, temos que nos preparar para que a gente possa atender o mercado externo sem criar problema no interno”, explicou, ao frisar que têm se reunido com diversos setores empresariais e ministérios para achar soluções que tornem os preços dos alimentos mais baratos.
Uma das vertentes, na visão do presidente, é aumentar a capacidade produtiva do país e fomentar políticas de incentivo à agricultura familiar, responsável pela produção de cerca de 70% do que é consumido pelos brasileiros. “Nós temos quase cinco milhões de propriedades de zero a seis hectares. E nessas propriedades que precisamos fazer mais investimento, mais tecnologia, mais financiamento, mais assistência técnica, para que se melhore a capacidade produtiva e para que o alimento possa ser produzido com qualidade, rapidez e quantidade”, argumentou.
Na vertente do agronegócio, o presidente lembrou que os planos safras lançados em 2023 e 2024 trouxeram o maior volume de crédito e de incentivos para o setor da história do país. “O agro produz muita coisa para exportação: carne, soja, milho, etanol. Tudo isso é produzido pelos grandes proprietários de terra, pelas grandes fazendas, que é um benefício importante para o Brasil”, destacou.
Com informações da Agência Gov | Via Planalto
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