Junta de Myanmar reprime oposição ao golpe com bloqueio ao Facebook

A junta de Myanmar bloqueou o Facebook nesta quinta-feira (4), desligando um canal importante da oposição ao golpe militar desta semana em meio à irrupção de protestos esporádicos.

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O comandante militar, general Min Aung Hlaing (foto), tem agido rapidamente para se consolidar no poder após a deposição da líder eleita, Aung San Suu Kyi, e a detenção dela e de aliados políticos na segunda-feira (1°).

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Na noite de quarta-feira (3), ele disse a um grupo de empresários que pode se manter no poder durante seis meses depois que um estado de emergência de um ano terminar para realizar eleições livres.

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Mas cerca de uma dúzia de parlamentares eleitos em 8 de novembro desafiaram os generais convocando uma sessão parlamentar simbólica nas instalações que ocupam desde o golpe.

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Protestos pequenos aconteceram em Yangon, a principal cidade do país, e em outras partes. Ativistas disseram que três pessoas foram presas, entre cerca de 150 pessoas que foram detidas no total desde o golpe.

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Médicos também estão preparando uma campanha de desobediência civil.

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Mas em um país com um histórico sangrento de repressões a manifestações, não se viu um grande comparecimento de opositores do golpe nas ruas.

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O Exército tomou o poder na segunda-feira alegando irregularidades na eleição, o que desestabilizou a transição longa e difícil de Myanmar rumo à democracia. A medida foi repudiada pela Organização das Nações Unidas (ONU) e por governos ocidentais, que conclamaram a junta a respeitar a vitória majoritária do partido Liga Nacional pela Democracia (NLD) de Suu Kyi.

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A oposição à junta emergiu com muita força no Facebook, que é a principal plataforma de internet do país e um pilar das comunicações do empresariado e do governo.

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Whatsapp bloqueado

O Ministério da Comunicação e da Informação disse que o Facebook – usado por metade dos mais de 53 milhões de habitantes de Myanmar – ficará bloqueado até domingo, dia 7 de fevereiro, porque os usuários estão "espalhando fake news e desinformação e causando mal-entendidos". O aplicativo de mensagens WhatsApp, que é propriedade do Facebook, também foi bloqueado.

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Funcionários de hospitais do governo pararam de trabalhar na quarta-feira ou usaram faixas da cor vermelha do NLD. Em reação, o Exército anunciou nesta quinta-feira que as pessoas podem receber tratamento em hospitais militares.

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Imagens compartilhadas na quarta-feira mostraram funcionários do Ministério da Agricultura se unindo à campanha de desobediência também.

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Com informações da Agência Brasil

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