Guedes volta a defender desindexação de despesas públicas do Orçamento

O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a defender hoje (25) a desvinculação e desindexação de despesas públicas obrigatórias do Orçamento. Durante audiência na Comissão Temporária da Covid-19 no Senado, Guedes disse que a classe política tem de assumir a responsabilidade pelo Orçamento.

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“Eu defendo, desde o dia em que cheguei aqui, o empoderamento da classe política. A essência da política é definir o uso dos recursos. Eu defendo que os senhores assumam o controle do Orçamento. Esses recursos hoje estão todos carimbados, há usos que estão completamente inadequados”, afirmou Guedes.

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Para o ministro, os gestores públicos deveriam ter o poder de decidir livremente em que área os recursos serão investidos. Na opinião de Guedes, a desindexação das despesas auxiliaria o repasse de recursos aos setores que mais pressionam por aumento de repasses, como a Saúde, e ajudaria a “esvaziar” a pressão sobre o teto de gastos.

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“Como a política ainda não assumiu o comando dos orçamentos, vai tudo subindo e comprimindo o o governo contra o teto de gastos”, acrescentou.

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Durante a audiência, Guedes falou também sobre as críticas ao governo federal, que teria demorado a reagir à disparada de casos de covid-19 no fim do ano. O ministro lembrou que, no fim de dezembro, quando uma nova variante do vírus surgiu no país, mais agressiva e com maior velocidade de contágio e dispararam as mortes por covid-19, havia dúvidas no governo se esse aumento representava a entrada do Brasil na segunda onda do novo coronavírus ou se ainda era reflexo de eleições municipais, das festas de fim de ano e do relaxamento da população ante as orientações de distanciamento social.

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“Nosso protocolo era exatamente disparar as camadas de proteção. Para que isso acontecesse, se nós simplesmente saíssemos aprovando medidas sem considerar também os efeitos econômicos, correríamos o risco de uma desorganização da economia”, afirmou o ministro, ressaltando que várias medidas dependiam de aprovação do Congresso.

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Quanto ao que classificou de “primeira guerra” da pandemia, Guedes destacou que foi no final do ano, quando as mortes caíram para 200 por dia, que a economia “começou a voltar”. Segundo o ministro, pelos primeiros dados deste ano, a economia já mostrava um certo vigor.

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“Arrecadação recorde neste bimestre de 2021, recorde histórico, acima, inclusive, do de 2020, quando a economia já estava também com resultados acima dos de 2019. Então, a arrecadação veio bem acima do esperado, foram R$ 127,7 bilhões em fevereiro, nunca foi tão alta; e, no bimestre, R$ 300 bilhões, janeiro e fevereiro. Fevereiro é um mês com menos dias, a arrecadação é um pouco menor, ma,s no bimestre, foram R$ 300 bilhões, também recorde”, destacou Guedes.

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Guedes ressaltou ainda que o Índice de Atividade Econômica do Banco Central veio o dobro do esperado e que, em janeiro, 260 mil novos empregos foram criados.

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Questionado sobre a possibilidade de aumento no valor do auxílio emergencial, o ministro disse aos senadores que não descarta um benefício mais alto, mas que lembrou isso dependeria de contrapartidas como a venda de empresas públicas.

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"O estado está financeiramente quebrado, mas cheio de ativos. Vimos que é possível aumentar o valor, mas tem que ser em bases sustentáveis. Aumentar o valor sem, por outro lado, ter as fontes de recursos corretas, traz a superinflação, ou a inflação de dois dígitos, como era antigamente. O resultado final é desemprego em massa e o imposto mais cruel sobre os mais pobres que é a inflação”, afirmou.

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As informações são da Agência Brasil

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