Asteroide 'Apophis' passa hoje pela Terra e pode ser visto com telescópio

O terror dos cientistas está se aproximando novamente. Do tamanho de três campos de futebol, o asteroide 99942 Apophis passará raspando pela Terra neste final de semana. Na noite de hoje (5), chegará a uma distância segura —pelo menos por enquanto— de 17 milhões de quilômetros e será estudado por astrônomos do mundo todo durante o final de semana. Haverá transmissões ao vivo para qualquer um observar. As informações são da UOL.

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Nomeado em homenagem ao deus egípcio do caos e destruição, o Apophis é uma rocha espacial em formato de "charuto" irregular, com cerca de 370 metros de diâmetro, 450 m de comprimento e 41 milhões de toneladas. Sua energia é equivalente a 60 mil bombas de Hiroshima.

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Para efeitos comparativos, ele é mais largo que o Pão de Açúcar do Rio de Janeiro (390 m), a Torre Eiffel de Paris (324 m) e o edifício Empire State de Nova Iorque (443 m). Se atingisse a Terra, devastaria uma enorme região, liberando o equivalente a 1.150 megatons de TNT. Por isso, foi apelidado de "asteroide do juízo final"..

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As consequências de um impacto podem variar bastante dependendo da composição do asteroide, do ângulo de entrada e da localização do ponto de impacto. "Como o Apophis tem cerca de 370 metros e uma composição de silicatos, ferro e níquel, seria extremamente devastador a uma área de milhares de quilômetros quadrados. Eventos desse nível podem ocorrer na Terra uma vez a cada 80 mil anos", diz o astrônomo Filipe Monteiro, do Observatório Nacional.

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A passagem que começa hoje às 22h (horário de Brasília) será uma ótima chance de estudar o Apophis, antes de sua aproximação realmente assustadora, daqui oito anos. Em abril de 2029, em uma sexta-feira 13, ele chegará a apenas 31 mil km da superfície do nosso planeta —mais ou menos um décimo da distância entre a Terra e a Lua—, a uma velocidade de 30 km por segundo.

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Ele atravessará até o cinturão de satélites geoestacionários de comunicação, que fica a 36 mil km de altitude. Tão perto que poderá ser visto a olho nu.

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De acordo com os cálculos orbitais, mesmo nessa próxima passagem não há risco de impacto, nem com a Terra nem com a Lua —apenas alguns satélites podem ser perdidos. "As aparições deste ano e, principalmente, as de 2029, serão extremamente valiosas para avaliar a trajetória e saber se e quando o asteroide atingirá a Terra", acredita o astrônomo.

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Pensando nisso, observatórios e radares do mundo todo se uniram para uma campanha de observação. O Brasil tem um representante no evento, o Sonear, na cidade de Oliveira (MG), que fará uma transmissão ao vivo no sábado (6), a partir das 20h30, no canal AstroNEOS.

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