Durante entrevista à rádio CBN, na manhã desta quarta-feira (3), o vice-prefeito Marcos Rotta falou sobre as providências que a gestão do prefeito David Almeida vem tomando para sanar os problemas de infraestrutura deixados pela última administração, a exemplo do viaduto do Manoa, na zona Norte, que teve de ser interditado por uma série de irregularidades técnicas e pela falta de segurança que o complexo oferecia para os usuários.
“Não bastasse a nossa adversidade do tempo, que estamos enfrentando com o período de chuvas e queda de arrecadação, David e eu assumimos a prefeitura com uma centena de obras inacabadas, pela metade, que não iniciaram, o que nos faz pensar no descaso e na irresponsabilidade daqueles que deixaram tudo aquilo à deriva, para que nós pudéssemos terminar. Nós não daremos desculpas, vamos arregaçar as mangas e trabalhar para solucionar isso”, afirmou Rotta.
Segundo o vice-prefeito, que também é secretário municipal de Infraestrutura, no viaduto, a Seminf está recebendo o apoio do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-AM) para que a melhor solução seja adotada pelas empresas responsáveis pela obra, para que seja entregue o mais breve possível.
“Não precisa ser engenheiro, técnico, nem especialista na área para perceber que ali existe um desnível acentuado, inclusive o viaduto, em termos de chacota, foi apelidado de tobogã. Nós estamos fornecendo nesse momento a documentação que o Conselho está solicitando sobre questões de projetos, medições, ensaios, produtos que foram ali colocados, enfim, estamos levando ao Crea todas as informações para que possa nesse momento nos orientar a respeito por que caminho seguir”, explicou o vice-prefeito.
Marcos Rotta fez questão de reforçar que, assim como no viaduto, foram identificados problemas em obras como nas plataformas de ônibus, terminais, ciclovias, entre outras, algumas inclusive inauguradas e entregues sem estarem completamente concluídas, como é o caso do Terminal de Integração 3, na Cidade Nova, zona Norte.
Drenagens
Questionado sobre a situação das drenagens em Manaus, o vice-prefeito explicou que a capital possui mais de 100 quilômetros de igarapés, grande parte canalizados, redes de drenagens e ainda há ligações irregulares de fossas residenciais e comerciais, além de construções irregulares sobre as redes, muito antigas, o que acaba ocasionando situações como a da avenida João Valério, que foi agravada por um mini shopping construído sobre a rede de drenagem.
“Temos pontos que são cruciais, como a região da Djalma Batista, Constantino e Centro, que são redes muito antigas, da época dos ingleses, com mais de 100 anos. Tubulações muitas vezes de ármico que não se utiliza mais, tecnologias muito antigas, que, via de regra, rompem. É preciso que o poder público tenha o olhar diferenciado para essa questão da drenagem, porque, a exemplo da João Valério, que já está pronta desde domingo, e nós estamos esperando um dia de sol para poder fazer o recapeamento asfáltico e devolver essa via importante, nós temos esses problemas recorrentes. Hoje, são mais de 30 pontos de drenagem em Manaus em que a Seminf vem trabalhando de forma emergencial”, reforçou Rotta.
Com informações da assessoria