
Em novembro, o Tesouro Direto mostrou fôlego na captação, com vendas totais de R$ 6,193 bilhões e resgates de R$ 3,367 bilhões. O saldo líquido de emissões ficou em R$ 2,826 bilhões, conforme balanço divulgado pelo Tesouro Nacional.
Selic domina a demanda e o mix de títulos
Os títulos atrelados à Selic responderam por 57,4% do total de vendas, mantendo-se como a opção preferida dos investidores diante do ciclo de aperto monetário. Os papéis indexados ao IPCA representaram 31,9%, enquanto os prefixados ficaram com 10,7% do conjunto.
Estoque, novos investidores e participação no mercado
O estoque do Tesouro Direto encerrou novembro em R$ 205,4 bilhões, alta de 2,2% frente a outubro e de 36,2% na comparação com novembro do ano anterior. O mês registrou 204.152 novos cadastrados, elevando o total de investidores para 33.970.911 (alta de 11,2% em 12 meses). O número de investidores ativos chegou a 3.309.305, com incremento de 51.511 em novembro.
Perfil de operações por valor e prazo
A demanda de varejo ficou concentrada em operações de até R$ 5 mil, correspondendo a 81,6% do total de 802.806 operações feitas em novembro. Aplicações até R$ 1 mil representaram 59,3% do volume. O valor médio por operação ficou em R$ 7.715,21.
Quanto ao prazo, 42% das vendas ocorreram para títulos com até cinco anos, 42,3% ficaram entre cinco e dez anos e 15,7% superaram dez anos.
Informações adicionais e contextos
As informações completas estão disponíveis no balanço do Tesouro Direto, publicado pelo Tesouro Nacional. O governo utiliza a venda de títulos para captar recursos para honrar seus compromissos, oferecendo remuneração atrelada à Selic, à inflação, ao câmbio ou a taxas prefixadas, conforme o tipo de título.
Com informações da Agência Brasil.





