Apesar de a vacinação contra a Covid-19 ter começado no Brasil, ainda que de forma emergencial, os desafios e problemas a serem enfrentados para que os imunizantes alcancem toda a população estão apenas no começo. Depois da discussão sobre seringas, logística de distribuição e definição dos grupos prioritários, a preocupação agora é quando o país terá um quantitativo suficiente de doses para uma campanha nacional abrangente.
O presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBim), Juarez Cunha, considera como muito reduzida a quantidade de vacinas prontas para aplicação imediata e lembra da dificuldade que será importar insumos para produzir doses em território nacional. “Nossa rede de saúde está acostumada a trabalhar com campanhas; o que atrapalha, neste momento, são os quantitativos para manter o ritmo da vacinação”, diz.
Até agora, segundo o próprio Butantan, são cerca de 11 milhões de doses prontas da Coronavac. No entanto, o pedido emergencial aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no último domingo (17/1), refere-se a apenas 6 milhões das que haviam sido importadas da China em 2020. Ou seja, só esse montante poderá ser aplicado.
Já o pedido da Fiocruz é para 2 milhões de unidades da vacina de Oxford que seriam importadas da Índia. Anunciado, a princípio, para a última quarta-feira (14/1), o voo da Azul fretado para buscar as doses não tem mais data certa para acontecer.
Leia a matéria completa no Metrópoles, parceiro do Manaus Alerta