Uso e comércio de cerol, que matou ‘motoboy’, é proibido por lei em Manaus

Na tarde desta quarta-feira (4) o motoboy Daniel da Silva Rodrigues de apenas 20 anos morreu após ser atingido por uma linha de cerol de papagaio, na avenida Cosme Ferreira, no bairro Zumbi. A morte de Daniel levantou novamente a discussão sobre o ato de “soltar papagaio” em áreas proibidas e também o uso de cerol (mistura cortante nas linhas).

Em Manaus, a Lei 1.698/2015 proíbe a venda e o uso do cerol, mistura de cola e vidro moído, linha chilena de óxido de alumínio e silício, ou de qualquer material cortante usado para soltar papagaios ou similares. A ação só é permitida em áreas estabelecidas pelo Poder Público Municipal.

Segundo a Polícia Civil do Amazonas, a prática pode ocasionar crimes como lesões corporais, e se a vítima vier a falecer, será tipificada como homicídio culposo, quando não havia intenção ou não se queria o resultado.

Comerciantes que estiverem comercializando o cerol podem ser multados em até R$ 2 mil, além de ter o material recolhido. Menores de idade flagrados utilizando cerol podem responder pelo artigo 132 do Código Penal, por colocar a vida de outra pessoa em risco.

Caso haja danos a pessoa, ao patrimônio público ou a propriedade privada, uma multa de R$ 544 será aplicada aos responsáveis pelo adolescente.

Portal Manaus Alerta – Com informações da SSP-AM