
Em meio a um cenário de desgaste político marcado pela insatisfação com a inflação e a economia, Trump dirigiu-se à nação com ênfase na agenda econômica. O ex-presidente atacou a gestão de Joe Biden, alegou ter retomado o controle da inflação e prometeu resultados melhores em 2026, além de mencionar medidas para conter a imigração ilegal.
Economia em foco: promessas para 2026 e sinal de controle da inflação
Durante o discurso, Trump manteve a narrativa de que a inflação está sob controle e de que os preços podem recuar. Ele apontou planos para reduzir o custo de itens básicos e citou metas de crescimento econômico acelerado para 2026, com salários projetados a subir acima da inflação. O discurso também incluiu pressões sobre o setor farmacêutico e as seguradoras para reduzir preços de medicamentos, além de anunciar um impulso direto aos trabalhadores por meio de bônus prospectivos.
Entre as medidas anunciadas, destacou-se o pagamento de um bônus de US$ 1.776 aos militares, apelidado de Dividendo dos Guerreiros, com depósitos esperados antes do Natal.
Imigração, fronteiras e segurança: tom firme em discurso político
Trump afirmou ter encerrado o que chamou de invasão colossal às fronteiras, alegando que milhões de imigrantes teriam recebido benefícios no governo anterior, pagos por contribuintes. Ele também acusou agentes estrangeiros de retirar empregos de cidadãos americanos, assumindo posição dura sobre o tema.
Guerras, diplomacia e o “America First”
O ex-presidente repetiu a ideia de ter encerrado oito guerras, uma afirmação que gerou ceticismo entre analistas, que ressaltaram divergências sobre o tema. No reforço de uma narrativa externa, ele citou o cessar-fogo na Faixa de Gaza e evitou abordar o conflito na Ucrânia, mantendo o foco na narrativa de segurança e política externa compatível com sua agenda.
Contexto político e cenário eleitoral
Analistas e o terreno político sugerem que o pronunciamento visa mostrar ao eleitorado de que “o melhor ainda está por vir” diante de uma crise de popularidade, especialmente ligada à economia. Pesquisas recentes indicam insatisfação com a gestão econômica; dados de uma pesquisa recente apontam rejeição elevada ao governo. O Partido Republicano observa com cautela as perspectivas para as eleições legislativas de 2026, quando há renovação da Câmara e parte do Senado, temendo a perda de controle do Legislativo.





