
Em Mar-a-Lago, na Flórida, o ex-presidente Donald Trump apresentou uma proposta para batizar uma nova classe de navios de guerra com o seu próprio nome. Segundo ele, a chamada classe Trump começaria com dois navios e poderia ampliar a frota para entre 20 e 25 embarcações ao longo de um eventual ciclo de produção. A declaração integra um esforço de acelerar investimentos na defesa diante de atrasos e estouros de orçamento, tema que tem recebido atenção da imprensa internacional.
O anúncio e as promessas de capacidade
Trump afirmou que a nova classe seria maior, mais rápida e com capacidade de fogo significativamente superior ao maior navio já construído pelos EUA, destacando a ideia de tornar a produção mais ágil. Ele indicou ainda que, na próxima semana, deverá se reunir com empresários do setor de defesa para tratar de atrasos na montagem de equipamentos e de orçamentos que já tiveram estouros.
Plano de produção e impacto na frota
A proposta prevê iniciar com dois navios e, ao longo do tempo, avançar para uma frota entre 20 e 25 unidades. Não foram anunciados prazos concretos nem estimativas de custo, mas o objetivo é acelerar o processo de modernização da capacidade bélica em meio a críticas sobre custo e eficiência na indústria de defesa.
Contexto, críticas e próximos passos
Especialistas da área costumam ponderar a viabilidade de uma expansão tão rápida diante de elevados custos, complexidades tecnológicas e dependência de cadeias de suprimento. Em paralelo, relatos da Reuters indicam que o governo avalia uma ordem executiva para limitar dividendos, recompras de ações e a remuneração de executivos vinculados a contratos de defesa com orçamentos estourados ou projetos atrasados. O anúncio também acende o debate sobre governança, orçamento público e o papel de políticas públicas na condução de grandes programas de militarização.





