Os trabalhadores da educação do Amazonas, representados pelos sindicatos da categoria, celebraram o resultado da reunião realizada na quarta-feira (31) com o governador Wilson Lima. Na ocasião, foi anunciado o reajuste salarial de 4,5% para mais de 49 mil profissionais da educação no estado.
A presidente da Associação dos Administrativos da Educação (Avamseg), Cleia Branches, destacou a importância das conquistas obtidas na reunião. “Fechamos duas pautas importantes, que a categoria aguardava, e os outros pontos que foram apresentados nós iremos discutir posteriormente junto à Secretaria de Educação. Então, esse momento foi positivo”, afirmou Cleia.
O reajuste abrange servidores ativos, aposentados e pensionistas, tanto da capital quanto do interior, e será aplicado a partir da folha de setembro, com o pagamento retroativo referente ao período de março a agosto de 2024 sendo realizado entre outubro e dezembro.
Alessandra Souza, representante do Sindicato dos Professores e Pedagogos (Asprom/Sindical), avaliou a reunião como produtiva, ressaltando a abertura ao diálogo por parte do governo. “Nós conseguimos apresentar ao governador e à secretária as nossas demandas e dentro da garantia de que teremos um diálogo acerca dessas pautas, porque elas permeiam a qualidade do ensino, do trabalho do professor e do pedagogo”, destaca Alessandra.
O impacto financeiro do reajuste, de acordo com a Secretaria de Estado de Administração e Gestão (Sead), será de R$ 120,8 milhões anuais. Esse valor inclui o aumento salarial e o pagamento dos valores retroativos, e representa um esforço do governo estadual para atender às demandas das categorias, mesmo em um cenário de restrições orçamentárias.
A secretária de Educação e Desporto do Estado Escolar, Arlete Mendonça, reforçou o caráter positivo do encontro entre as categorias e o governo.
“Nós saímos daqui bem felizes e sabendo que foi uma reunião de fortalecimento, onde não só tratamos das questões salariais, mas também de todo o encaminhamento que é a qualidade do ensino, a qualidade dos servidores, de como eles vão estar trabalhando”, afirmou Mendonça.