Elize Matsunaga, condenada por matar e esquartejar o marido, está em liberdade condicional e trabalhando como motorista por aplicativo em Franca, no interior de São Paulo. A informação foi compartilhada em um perfil no Instagram sobre mulheres criminosas e viralizou nas redes, mas tem dividido opiniões. O passageiro que esteve no carro com ela defende a ressocialização.
Segundo informações do G1, o advogado de Elize, Luciano de Freitas Santoro, disse que não vai se manifestar e que ela não dá entrevistas devido a um contrato firmado com produtores de um documentário sobre a vida dela.
Em nota enviada ao G1, a Maxim, plataforma de mobilidade usada para intermediar a corrida, informou que, para atuar como motorista na plataforma, os requisitos são usar um veículo em boas condições e ter carteira de habilitação e documentação do carro em dia.
A empresa afirmou que acredita na ressocialização do indivíduo e que não há lei municipal regulamentando o serviço de transporte por aplicativo, de modo a exigir que os motoristas apresentem periodicamente certidão de antecedentes criminais (leia a íntegra da nota no fim da matéria).
O vendedor Júlio César Candido de Souza descreve Elize Matsunaga como uma mulher educada e de conversa tranquila. Ele relatou ter pegado uma corrida em Franca com ela.
De acordo com o G1, ele conta que, apesar da recente exposição, espera que Elize possa ser reintegrada à sociedade. “Todo mundo merece uma segunda chance.”
“A todo momento ela foi super, hiper, mega educada. Dei as minhas cinco estrelas para ela, porque realmente ela merece como condutora e como pessoa, porque ela não me desrespeitou.”