Discreto em suas decisões, Tite viu seu nome entrar em um debate político ao declarar que não visitará Jair Bolsonaro em caso de conquista do hexacampeonato com a Seleção Brasileira.
A informação publicada pelo ‘ge’ conta que o treinador receia o uso político do encontro com o presidente do Brasil. Em 2018, Tite também dispensou a visita a Michel Temer em caso de êxito brasileiro na Rússia. Seria a primeira vez que um treinador da Seleção não participa da cerimônia.
Segundo o portal, o técnico está seguro e trata a decisão como inegociável. Tite acredita que em um cenário de polarização política e ano eleitoral, o melhor a se fazer é evitar polêmicas. A escolha do treinador sustenta-se na experiência negativa vivida em 2012, quando comandava o Corinthians. Na época, Tite posou para fotos ao lado de Lula, ex-presidente do Brasil e torcedor alvinegro. Anos depois, as imagens foram usadas para apontar a ideologia política do técnico.

Recentemente, o filho de Bolsonaro, Flávio Bolsonaro, disse que Tite era ‘hipócrita e puxa-saco’ de Lula por ser contra a realização da Copa América no Brasil.
Sobre a foto com o ex-presidente Lula, o treinador afirma se amargar da decisão até hoje.
Ainda de acordo com o ‘ge’, Tite não declara nomes de preferência para a disputa eleitoral do ano que vem, mas deixa claro que não concorda com a ideologia do governo Bolsonaro.
A Seleção Brasileira tenta dar mais um grande passo para garantir a vaga na Copa do Mundo de 2022. Nesta quinta-feira (11), os comandados de Tite encaram a Colômbia, às 21h30, na Neo Química Arena, em São Paulo, pela 13° rodada das Eliminatórias da Copa.
Com informações da IstoÉ