Teto do ICMS aumenta margem para reajustes da Petrobras, diz Guedes

O ministro da Economia, Paulo Guedes, comemorou nesta terça-feira (14) a aprovação pelo Senado do texto que limita a cobrança de ICMS sobre combustíveis, gás natural, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo. Segundo ele, a partir da sanção, a Petrobras terá uma margem maior para avaliar reajustes nos preços.

“Quando você reduz os IPIs e o ICMS, você está dando margem de folga. Mesmo que os custos subam, você tem uma margem de folga, de gordura, para não ficar reajustando preço toda hora”, afirmou durante a abertura do Fórum de Investimentos Brasil 2022 (BIF 2022), que acontece em São Paulo.

O ministro defendeu o corte de impostos e negou que tenha defendido congelamento de preços.

“Não tem nada a ver com tabelamento. É patético. Tem pessoas que ressuscitam seus próprios fantasmas, das próprias tolices que fizeram no passado. Quem congelou preços lá no passado tem esse fantasma na cabeça pelo desastre que causou na economia brasileira”, disse.

A lógica seria a mesma do ICMS, segundo Guedes, o corte de impostos possibilita aos lojistas adiarem a remarcação dos preços. “Se não quiser fazer [não remarcar], que se dane, aumenta o preço e o consumidor sai de perto”, acrescentou.

As informações são do IG