Síndrome Mão-Pé-Boca: SES-AM orienta como proteger seu filho dessa infecção viral altamente contagiosa

SES-AM Explica Sintomas e Tratamento da Síndrome Mão-Pé-Boca
Foto: Evandro Seixas/SES-AM

A Síndrome Mão-Pé-Boca é uma infecção viral altamente contagiosa, causada pelo vírus Coxsackie, que afeta principalmente crianças menores de cinco anos. Embora a doença também possa afetar adultos, os cuidados com os pequenos precisam ser redobrados. A Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM) destaca a importância da prevenção e do tratamento adequado para evitar complicações.


O que é a Síndrome Mão-Pé-Boca?

Caracterizada por lesões dolorosas na boca e erupções na pele, especialmente nas mãos e pés, a doença é transmitida por contato direto ou indireto, incluindo saliva, secreções respiratórias e fezes. Segundo a secretária da SES-AM, Nayara Maksoud , a doença não costuma ser grave, mas sua rápida disseminação exige atenção dos pais.


“Embora possa afetar também os adultos, a Síndrome Mão-Pé-Boca é mais comum em bebês que estão amamentando e crianças menores de cinco anos de idade”, reforça Maksoud.

Principais sintomas

De acordo com o pediatra Thiago Paiva , do Centro de Atenção Integral à Criança (CAIC) Dr. Edson Melo, os sintomas surgem de três a seis dias após o contágio e incluem:

  • Febre alta, que pode chegar a 39°C;
  • Lesões avermelhadas e vesículas acinzentadas nas mãos e pés;
  • Úlceras na boca e ao redor;
  • Dor de garganta , que pode dificultar a alimentação.

Essas lesões, ao serem rompidas, podem causar dor intensa, e a dificuldade na alimentação pode levar à desidratação, aumentando os riscos de complicações.

“É fundamental lavar as mãos frequentemente e evitar contato próximo com outras pessoas, especialmente crianças, durante o período de recuperação. Esses cuidados são importantes para controlar a propagação do vírus”, pontuou o médico.

Prevenção

  1. Lavar as mãos com frequência, especialmente após usar o banheiro ou trocar fraldas.
  2. Evite contato próximo com pessoas infectadas, principalmente durante a primeira semana da doença, quando a transmissão é maior.
  3. Higienizar brinquedos e objetos compartilhados entre crianças.

Mesmo após a recuperação, o vírus pode ser transmitido pelas fezes por até oito semanas, exigindo cuidados contínuos com a higiene.

Tratamento

Ainda não existe um tratamento específico ou vacina para a Síndrome Mão-Pé-Boca. O controle é feito aliviando os sintomas:

  • Analgésicos e antitérmicos para febre e dor;
  • Antialérgicos para reduzir a danos causados ​​pelas lesões;
  • Hidratação constante para evitar complicações como a desidratação;
  • Refeições leves e nutritivas, que ajudam na recuperação.

O pediatra Thiago Paiva orienta que os pais procurem uma Unidade Básica de Saúde (UBS) ou CAIC para identificar os primeiros sintomas. 

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