Reeducandas têm novas oportunidades com início das aulas dos cursos em EaD da Estácio

Mais portas para um futuro digno e cheio de esperanças foram abertas para as reeducandas do regime fechado que estudam e trabalham no Centro Feminino de Educação e Capacitação (Cefec). Nesta quarta-feira (2), quatro detentas começaram a sua caminhada rumo à graduação no Ensino Superior a Distância, promovido dentro do sistema prisional, por meio de uma parceria entre a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e a Universidade Estácio de Sá.

Aprovadas no último vestibular realizado pela Instituição, as reeducandas obtiveram bolsas de 60% e 70% nas áreas de Pedagogia, Logística, Serviço Social e Cozinha Contemporânea. Cada uma delas se matriculou em um dos cursos, que terão duração de 2 a 4 anos. A partir de agora, elas receberão todo o acompanhamento necessário para seguir os estudos da maneira correta na nova sala de EaD do Cefec.

A interna Claudinéia Martins (nome fictício) sempre sonhou em cursar Pedagogia, mas foi impedida devido aos erros do passado. Agora, com a nova oportunidade proporcionada dentro do sistema prisional, ela poderá finalmente se graduar no que sempre quis.

“Para mim está sendo muito gratificante começar esse curso de Pedagogia, ele era um sonho antigo meu, pois eu sempre amei ensinar. Agora eu quero concluir a graduação para quando sair do sistema ter o prazer de dizer para minha família que sou uma nova mulher”, expressou.

Para o diretor do Cefec, capitão Paulo Sérgio Cordeiro, essa nova oportunidade é bastante significativa e só está sendo possível por causa da boa gestão do secretário Vinícius Almeida, que prioriza a qualificação e reinserção dessas mulheres na sociedade.

“Estamos torcendo para que mais internas entrem nos cursos de graduação, porque, além de causar um impacto bastante positivo para a nossa sociedade, isso permite que elas iniciem suas jornadas rumo a uma vida melhor”, disse.

Atualmente a graduação no ensino superior EaD da Estácio está sendo ofertada também no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), no Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat) e no Centro de Detenção Provisória Masculino 2 (CDPM 2).

As informações são da assessoria