Recursos para saúde no interior do Amazonas aumentam 80% em seis anos

Em seis anos Governo do Amazonas ampliou em % custeio com Saúde no interior foto Arquivo Secom
Foto: Alex Pazuello

Nos últimos seis anos, o Governo do Amazonas reforçou seu compromisso com a saúde nos municípios do estado, ampliando em 80% os recursos destinados ao setor. O investimento anual passou de R$ 454 milhões, em 2019, para R$ 815 milhões em 2024, garantindo melhorias no custeio, ampliação de serviços, insumos e medicamentos.


Essa iniciativa recebeu um novo impulso na última quinta-feira (6) com o lançamento do Programa de Fortalecimento e Repactuação da Saúde no Interior, anunciado pelo governador Wilson Lima. O programa inova ao direcionar recursos estaduais diretamente às prefeituras (fundo a fundo), facilitando a gestão e a regionalização da saúde.

Avanços na infraestrutura e atendimento

Entre os avanços mais significativos dos investimentos em saúde no interior do estado, destacam-se:

  • Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) aéreas: Cerca de 10 mil pacientes foram transportados do interior para a capital entre 2019 e 2024, garantindo atendimento especializado para casos graves.
  • Implantação de UTIs em municípios-polo: Desde 2021, foram inauguradas 10 UTIs em Tefé, 15 em Parintins (incluindo 5 neonatais) e 10 em Tabatinga, fortalecendo o atendimento de alta complexidade no interior.
  • Repasses diretos para as prefeituras: Entre 2019 e 2021, o governo destinou R$ 341 milhões para os municípios, via Fundo de Fomento ao Turismo, Infraestrutura, Serviços e Interiorização do Desenvolvimento do Amazonas (FTI), além do envio de insumos e contratação de profissionais especializados.
  • Atendimentos móveis e fluviais: Em 2024, as Carretas da Saúde e o Barco Hospital São João XXIII realizaram mais de 15 mil exames e consultas, ampliando o acesso a serviços médicos nos municípios.

Repactuação e fortalecimento da saúde nos municípios

Com a repactuação da saúde pelo Programa Saúde Amazonas Interior, o Governo do Estado está garantindo incentivos estaduais a todos os municípios responsáveis pela atenção hospitalar. Além de fornecer apoio por meio de remoção aérea, custeio de profissionais e pagamento de serviços públicos como água e luz, agora o Estado entra com um incentivo direto à regionalização da saúde.

A nova política dará mais autonomia administrativa e planejamento estratégico para os 59 municípios participantes, contemplando desde a atenção básica até os atendimentos de Média e Alta Complexidade, sempre considerando as demandas específicas de cada região.