
O dia 30 de outubro celebra o Dia do Merendeiro. A data homenageia os profissionais, que se dedicam em garantir que uma alimentação saudável e saborosa chegue aos alunos na rotina escolar. No Amazonas, atualmente, a Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar conta com mais de 2,7 mil profissionais, homens e mulheres que, diariamente, assumem o compromisso de entregar uma alimentação segura a milhares de alunos da rede estadual.
Para isso, muitos são os desafios e, na maioria das vezes, além do comprometimento, é preciso muita criatividade na hora do “servir”. Os merendeiros têm um cardápio a seguir. Pelas normas estabelecidas, as crianças precisam consumir, dos cinco dias da semana, três dias de refeições com proteínas e complementos, e outros dois dias de “comida doces”, como mingau, bolachas, sucos e afins.
Ana Cláudia Zany trabalha como merendeira na Escola Estadual (EE) Princesa Isabel, localizada no Centro de Manaus. A profissional contou que, na cozinha da escola, os merendeiros buscam combinar sabores e até mesmo reproduzir pratos que as crianças adoram, com os ingredientes que compõem o cardápio da merenda escolar. Para ela, todo dia é uma experiência nova.
“Entre os preferidos dos alunos está o “milkshake” de polpa de goiaba, mas também são servidos peixes ao molho de laranja, farofa, arroz temperado, entre outros”, destacou Ana.
Parceiro de Ana Claudia na cozinha, Diego Santos é merendeiro há três anos. O profissional, que também é da área de Educação Física, destacou que é notório como uma criança nutrida reflete em uma criança feliz, resultando em mais disposição para aprender em sala de aula.
“Cozinhar é um ato de amor e apenas uma extensão do que a gente faz em casa. Nós temos as nossas crianças como parte da nossa família e entregar uma comida saborosa para elas nos alegra. Porque recebemos de volta o amor que a gente entrega cozinhando”, contou Diego.
Tanto Ana Cláudia, quanto Diego, antes de se tornarem merendeiros, não trabalhavam com alimentação. Ana é contadora por formação e Diego educador físico. Mas, é na cozinha da escola que ambos aprendem e compartilham lições diárias e se dedicam cada vez mais na área de alimentação.
“Eu presenciei crianças que não tinham o que comer em casa. Ver essa realidade de perto me abalou muito. Eu vi essas crianças que estavam vindo (à escola) pela merenda. Isso me motiva a fazer com carinho e todo dia buscar inventar coisas novas”, contou Ana.





