O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), realiza a segunda edição da exposição “Raízes do Sagrado: diálogos e crenças plurais”, um evento que visa promover reflexões sobre a diversidade religiosa presente no estado. A mostra acontece nos dias 14 e 15 de fevereiro, a partir das 16h, na Galeria do Largo, localizada na zona sul de Manaus.
Uma imersão na diversidade religiosa
A exposição destaca a riqueza cultural das religiões, apresentando acervos que incluem roupas, instrumentos e conceitos de diferentes tradições. Entre as manifestações contempladas estão as religiões de matriz africana, judaísmo, islamismo, espiritismo, protestantismo e catolicismo. O objetivo é ampliar a percepção da sociedade sobre a pluralidade da fé e reforçar o combate à intolerância religiosa.
O evento é coordenado pela Gerência de Promoção da Igualdade Racial e Respeito à Diversidade Religiosa (GPIR), com apoio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa e do Instituto Ilé Àse Opo Ogodo. A curadoria da exposição garante fidelidade e aprofundamento das tradições religiosas, proporcionando um espaço para aprendizado e respeito.
Debates e conscientização
Na sexta-feira (14), às 16h, o Centro Cultural Palácio da Justiça será palco de uma mesa redonda com representantes de diferentes crenças. O encontro proporcionará um diálogo aberto sobre liberdade religiosa, respeito e convivência harmônica. Equipes da Sejusc também realizarão abordagens e distribuição de materiais educativos sobre os direitos humanos e combate à intolerância religiosa.
Expansão da iniciativa
A primeira edição da “Raízes do Sagrado” ocorreu em janeiro, no Shopping Grande Circular, na zona leste de Manaus, e focou nas religiões de matriz africana. Agora, a mostra foi ampliada para incluir diferentes tradições religiosas, reafirmando o compromisso do Governo do Amazonas com a valorização da diversidade e o combate à intolerância.
Intolerância religiosa: um crime inafiançável
A intolerância religiosa é considerada crime pelo artigo 208 do Código Penal Brasileiro (CPB), com penas que variam de um mês a um ano de detenção ou multa. A Constituição Federal, no artigo 5º, inciso VI, assegura a liberdade religiosa para todos os brasileiros, independentemente de sua crença.
