Queiroga diz ter certeza de que aulas podem voltar com segurança

Os ministros da Saúde, Marcelo Queiroga, e da Educação, Milton Ribeiro, assinaram na tarde desta quarta-feira (4) uma portaria interministerial que estabelece diretrizes nacionais para o retorno às aulas presenciais da educação básica.



Os protocolos ocorrem na semana em que vários estados e cidades liberaram o retorno do ensino presencial, diante de queda das médias de novos casos e mortes por covid-19.


Em seu discurso, Queiroga tranquilizou a população ao dizer que há “certeza de que as aulas podem voltar de maneira segura”.

“As crianças têm sido muito penalizadas, nós sabemos que o advento da tecnologia traz a possibilidade de aulas à distância, mas uma aula à distância nunca vai suprir as aulas presenciais, sobretudo no ensino básico. As crianças não têm ali só as lições, elas têm a segurança alimentar, elas têm a relação interpessoal… Por isso que todo mundo tem se voltado com muita atenção à necessidade do retorno às aulas presenciais.”

Para o ministro, não é imprescindível que todos os profissionais das escolas já estejam vacinados. Ele disse que o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) já entendeu que “a vacinação dos professores não é imperiosa para o retorno às aulas, tampouco a vacinação dos alunos”.

“A educação é tão importante, o retorno às aulas é tão importante que todas as autoridades mundiais já chegaram à conclusão de que devemos voltar a aula, fazer protocolos seguros e avançar nas outras agendas. Não quer dizer que não tenhamos compromisso com a campanha de imunização.”

O Ministério da Saúde já enviou vacinas suficientes para a primeira dose dos profissionais da educação básica, afirmou o ministro, além de ter disponibilizado aproximadamente R$ 500 milhões para que as escolas se adequem às medidas de higiene e distanciamento.

Na avaliação de Queiroga, a redução dos casos e a contratação de mais de 600 milhões de doses de vacinas para este ano são fatores que contribuem para a retomada do ensino presencial.

Ele voltou a dizer que todos os brasileiros acima de 18 anos já terão recebido a primeira dose até setembro e que 50% deles estarão com a imunização completa.

“Não diria que devemos baixar a guarda, mas no último mês tivemos uma queda de 40% no número de casos e 40% no número de óbitos”, observou ao citar um “ambiente sanitário hoje mais confortável”. Com informações do R7.

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