A Polícia Civil informou nesta sexta-feira (4) que não identificou responsáveis ou culpados pelo desabamento de uma rocha no Lago de Furnas, em Capitólio, no Sul de Minas Gerais, que deixou dez pessoas mortas no dia 8 de janeiro.
Um grupo de peritos foi até a região e fez um levantamento geológico e arquitetônico do local e alguns pontos foram importantes para a queda da rocha, sendo o principal a geografia do local.
“Presença de material argiloso na base da rocha que caiu. Erosão na base da rocha (nível da água muda dependendo da época do ano) bloco estava sendo erodido na base durante anos. O fluxo da água que cai da cachoeira vai de encontro ao local da rocha que caiu, contribuindo para a erosão da base. A causa para o tombamento do bloco de quartzito ocorrido está relacionada ao processo natural de remodelamento de relevo, processo comum em toda região do cânion de Capitólio”, disse a Polícia Civil.
Em janeiro, como mostramos, o Ministério Público Federal em Minas Gerais recomendou aos municípios de São João Batista do Glória e São José da Barra, localizados no sudoeste do estado que fosse temporariamente interditado o acesso de pessoas e embarcações ao Lago de Furnas. Com informações do Antagonista.